Caindo aos pedaços, o Democratas (DEM), que tentou se renovar através da mudança de nome - era o Partido da Frente Liberal (PFL) - e abrindo espaço para lideranças jovens, escolhendo o deputado Rodrigo Maia (RJ) para comandar a legenda , chega a 2011 com um pé no abismo. E é em meio à crise provocada pela anunciada saída de Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, que dará ao PSB a musculatura que falta para o projeto nacional do governador Eduardo Campos, que o DEM realiza sua convenção na próxima terça-feira. Se não houver surpresas, os convencionais deverão eleger presidente, em chapa única, o senador José Agripino (RN). Agora, o que restará depois da convenção não se sabe mas o que se espera é uma revoada para o Partido Democrático Brasileiro (PDB), que Kassab pretende criar, para se fundir futuramente com o PSB. Estima-se que dos 43 deputados federais democratas 20 ingressem no PDB, deixando o DEM praticamente sem pernas. E o que se coloca é que o que sobrar do DEM também poderá caminhar para uma fusão com outro partido, que poderia até ser o PSDB do qual os democratas são aliados nacionalmente. Enfim, se essas previsões acontecerem será a concretização do que pregou Lula na campanha eleitoral do ano passado: ´precisamos extirpar` o DEM da política brasileira. O ex-presidente não conseguiu, mas Eduardo com Kassab pode deixar os democratas fora do cenário nacional em 2014.
do blog da marisa gibson
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