1- Foi menos consensual do que inicialmente se supunha a iniciativa da bancada federal do PSDB no sentido de apoiar a recondução do senador pernambucano Sérgio Guerra à presidência nacional do partido.
2- Dos 55 deputados da bancada, 53 assinaram um abaixo-assinado em defesa da permanência do senador.
3- Nas últimas 24 horas, entretanto, começaram a aparecer as vozes discordantes, sendo a mais poderosa delas a do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
4- Textual do governador paulistano: “Não sei se o (José) Serra quer ser candidato a presidente do partido. Mas, se quiser, terá meu integral apoio”.
5- Foi para desfazer as versões que correm na praça de que ele (Alckmin) teria apoiado a recondução de Sérgio Guerra para isolar Serra no partido.
6- Já o deputado “serrista” Juthay Magalhães (PSDB) bateu pesado no senador pernambucano dizendo que, ao tentar manter-se no cargo por força de um abaixo-assinado, ele perdeu as condições políticas para ficar à frente da legenda.
7- Textual de Juthay: “A atitude do presidente Sérgio Guerra foi indigna e o desqualifica como dirigente do partido. O papel do presidente é lutar pela unidade interna e pelo fortalecimento do partido, e não tentar criar um fato consumado na base da traição”.
8- Como Juthay é o porta-voz informal de Serra na Câmara Federal, deduz-se que o ex-governador de São Paulo também reprovou o gesto de Sérgio Guerra de buscar sustentar-se na presidência do partido com apoio da bancada federal.
FONTE: BLOG DO INALDO SAMPAIO.
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