quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Apoio para aprovação do novo mínimo é pago com cargos

O governo Dilma Rousseff conseguiu o que queria. Aprovou na Câmara, na semana passada, e nesta quarta-feira, no Senado, o novo valor do salário mínimo e a fixação de futuros reajustes por decreto. 
Mas o êxito do governo tem um preço. O apoio dos aliados é pago com cargos. No Senado, mesmo com seis dissidências na votação dos R$ 545, o bloco PMDB e PP garantiu espaços no segundo escalão.
O grupo acertou a manutenção de postos estratégicos e, diferentemente do PMDB da Câmara, liquidou a fatura antes mesmo da votação realizada na noite desta quarta-feira.
O trio peemedebista Romero Jucá (RR), Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) negociou os cargos sem alarde ao longo de duas semanas.
Uma lista chegou a ser produzida com os pleitos de cada setor do partido. Entraram em jogo postos na Petrobras, na Caixa Econômica Federal, na companhia de energia Furnas e no Banco do Brasil.
A parceria do PMDB com o PP foi decisiva. Juntos os dois partidos formam uma bancada de 24 senadores.

Nenhum comentário: