Inimigos políticos declarados, o ex-governador José Serra (PSDB) e o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) atravessam um momento em comum: o ostracismo. Os dois estão sem mandato, já concorreram à Presidência da República e, após ocupar o centro da cena nacional, lutam contra o comando de seus partidos em busca de um espaço político. Ministro do governo Lula e candidato à Presidência em 2002, Ciro trava uma queda de braço contra o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. No controle da máquina partidária, Campos indicou o ministro Fernando Bezerra para a Integração Nacional, pasta ocupada por Ciro durante a gestão de Lula. O governador também derrotou Ciro na disputa pela liderança do partido na Câmara dos Deputados. Ciro defendeu a escolha de Gabriel Chalita (SP), mas quem levou foi Ana Arraes, mãe de Campos.
A negociação incluiu uma conversa dura entre Campos e Ciro. Segundo integrantes do PSB, Campos alegou que uma das regras do partido é a exigência de que o líder não seja um novato da Casa. Enquanto aliados de Ciro reclamam da asfixia imposta pelo partido, o comando do PSB alega que trabalhou para que fosse prestigiado. Um exemplo seria sua indicação para a coordenação da campanha da hoje presidente Dilma Rousseff. Mas Ciro nem compareceu à posse da petista. O mal-estar alimentou rumores de que Ciro pretenda deixar o PSB. (Folha de S.Paulo)
COMENTO EU: o PSB se tornou um partido pequeno de mais para Eduardo e Ciro o rompimento de Ciro e inevitavel é questão de tempo. F.MONTEIRO
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