O artigo abaixo foi enivado pelo nosso amigo Juscelino T. Ferreira, que sempre que pode, nos envia artigos sobre a segurança pública do nosso município.
PÃO DE AÇÚCAR TAMBÉM MERECE.
Impossível não parabenizar a comunidade de Gravatá do Ibiapina e seus representantes pelas últimas conquistas - especialmente no que tange ao subdestacamento da Polícia Militar não se podendo esquecer de dizer o mesmo em relação à briosa Polícia Militar, Governo do Estado e Prefeitura de Taquaritinga, no entanto não é esse apenas o foco deste breve comentário; é bem verdade que se continuasse a elogiar a prefeitura ou representantes da oposição, certamente teria espaço garantido nas rádios "comunitárias" e blogs "imparciais" da região, já que estes só abrem espaço para quem se proponha a executar ações político/partidárias, o que não é o meu caso, já que tenho propósito de contribuir, ainda que timidamente, para formação político/cidadã do nosso povo.
É inegável a necessidade do povo de Gravatá de ter policiamento fixo na comunidade - mesmo sendo aquele povo tão ordeiro e pacífico, sendo inegável também, a carência gritante de Pão de Açúcar ser contemplada com uma unidade de Polícia Militar fixa no distrito, o que ainda não aconteceu, segundo soubemos nas reuniões do movimento (em estado terminal) pró-segurança em Pão de Açúcar, em razão de carência de efetivo na Polícia. Esse foi o argumento ultilizado para se investir - erradamente, no meu ver - considerável quantia no prédio do bloqueio Paz nas Estradas, ocasiões onde se destacou a boa vontade do coronel Vespaziano em ceder alguns policiais, assim como uma viatura, para realizar o policiamento do distrito, sem esquecer que os recursos para reforma e ampliação, segundo soubemos, em sua maior parte, foi fruto de doações de pessoas da própia comunidade.
Outro aspecto a se considerar é a falta de peso político de Pão de Açúcar quando se trata de aquisições para nossa comunidade, uma vez que temos vários vereadores eleitos por esse distrito, o vice-prefeito é daqui, a comunidade sempre tem sido decisiva em pleitos eleitorais e mesmo assim a nossa força política é tão insignificante em diversos aspectos, sobretudo nesse quesito.
Esse contexto traz indagações naturais e merecem resposta por parte das autoridades, em respeito à comunidade de Pão de Açúcar: se nunca houve policiais em número suficiente para se ter um (sub) destacamento aqui, de onde vieram os que vão prestar serviço em Gravatá e realizar a patrulha na zona rural? De onde vieram os recursos aplicados no prédio do subdestacamento de Gravatá? Qual a razão real para não termos um destacamento em Pão de Açúcar? Quais os maiores beneficiados com a manutenção - apenas - do bloqueio Paz nas Estradas, naquele local, em detrimento da fixação do policiamento no centro do distrito? Até quando teremos a cota extra de policiais destinada ao policiamento da comunidade de Pão de Açúcar? Quais os fatores decisivos para primeiro contemplar Gravatá, e não Pão de Açúcar, co um subdestacamento?
É obrigação dos órgãos públicos envolvidos darem publicidade aos seus atos, sobretudo quando eles dizem respeitoa direitos constitucionalmente garantidos, a comunidade não pode se satisfazer com "migalhas", nem deve se dividir em defensores ou opositores de quem esteja no poder ou fora dele, devemos brigar por tudo que nos é assegurado em lei, sem qualquer espécie de fanatismo, todos que estão exercendo cargo público passarão e nós continuaremos aqui, bem ou mal.
* Juscelino Tavares Ferreira, Bacharel em direito pela Associação Caruaruense de Ensino Superior, Especialista/pós-graduado em Segurança Pública e Cidadania pelo convênio ASCES/Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública - RENAESP - (SENASP/ Ministério da Justiça).
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